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Pense na aposentadoria: nunca é cedo!

E quando o Natal é triste?



Se preferir, veja o vídeo https://youtu.be/5zM37RhRxmA


Essa pergunta pode soar estranho para alguns, mas para aqueles que tiveram momentos difíceis nessa época do ano, é uma boa pergunta.

E quando o Natal é triste, o que eu faço?

Um pouco antes, ou um pouco depois do Natal perdi um ente querido. E se foi na véspera? Pior ainda.

Eu não sei o que fazer. As pessoas mais queridas e próximas perdi em outras épocas, o mais próximo foi minha mãe, lá pelo final de janeiro.

Então o que é comum fazermos, quando perdemos alguém, ainda mais nesta época em que todos estão festejando e eu sofrendo a perda? É colocarmos a culpa em Deus e xingá-lo, amaldiçoá-lo, brigar com ele, questioná-lo e o pior, ignorá-lo.

Bem, olhando para nós mesmo, devemos simplesmente dar razão a quem faz isso, por que um Deus de amor deixa que alguém perca, justamente na época do Natal, do nascimento do filho dele, que sofra tanto e tenha que viver essa angústia da perda? Por quê?

Como disse acima, eu não perdi ninguém nessa época, então não posso dar uma resposta, mas o próprio Deus o pode. Sim, ele o pode!

Para nós o Natal é momento de festa e comemoração, alegria pelo nascimento de Jesus, o filho de Deus, mas para ele é a marca, o marco da entrega de seu filho para nós!

Jesus nasceu, sim é festa o nascimento, mas ele já estava marcado para morrer e dura morte de cruz e não simplesmente uma morte por idade, ou acidente, mas uma morte em lugar de alguém, de mim e de você.

Se o Natal é festa pelo nascimento, o é para nós, mas é momento de entrega de um Deus que ama sua criatura, que nos ama ao ponto de entregar seu filho para morrer em nosso lugar e providenciar para nós um feliz Natal.

Natal é um momento em que se inicia a jornada para a morte de um Deus que se fez homem para sofrer nossas dores, nossas perdas e carregar nossos pecados ao ponto de clamar “Deus meu, por que me desamparaste? ”

Esta é uma festa de nascimento, mas também de sofrimento e dor de um Deus homem que viveu a angústia da morte inevitável e do sofrimento incomparável, para poder um dia carregar as nossas cargas, dores, sofrimentos, angústias, ansiedades, sentimento de perda, um Deus que não ficou lá nas alturas, mas que veio até nós, viver o que vivemos e oferecer-nos a vida, agora e na eternidade. Esse é o presente dele e o verdadeiro Natal!


Lucas Brizzola
19/12/2016

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